quarta-feira, 15 de novembro de 2017

1889: trama maçônica contra Isabel a Católica!

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A princesa Isabel



Em 1888 a maçonaria começava a tramar o fim do império brasileiro. Então os vereadores de São Borja, no Rio Grande do Sul, votaram um requerimento que exigia, no caso de falecimento de Dom Pedro II, os brasileiros fossem consultados a respeito ou não da oportunidade de um terceiro reinado. 

O motivo? O fato de a Princesa Isabel, que era quem tinha por direito a sucessão ao trono, ser ultracatólica. No texto do documento se dizia que caberia decidir "por meio de um plebiscito se convém a sucessão ao trono brasileiro de uma senhora obcecada por uma educação religiosa". 

A ação orquestrada da maçonaria contra a Princesa Isabel foi o fato mais importante e imediato relativo à queda do império. 

Antes do requerimento ser votado na câmara de São Borja ele fora discutido na Loja Maçônica, Vigilância e Fé, em tais termos: 

"A maçonaria que se levante, opondo-se firmemente, no caso da morte do imperante, à sucessão de Isabel. Que evite por todos os meios...a coroação da princesa. O povo que se autogoverne e a maçonaria intervenha para a fundação de um governo livre e moralizado".

Embora o Grande Oriente do Brasil não tenha tomado posição oficial sobre o documento - dado que estava dividido entre monarquistas e republicanos - várias figuras de proa da maçonaria assinaram o documento como Campos Salles, Prudente de Morais, Quintino Bocaiúva, Benjamin Constant, Rangel Pestana, Francisco Glicério, Aristides Lobo, Lauro Sodré, etc. Cabe lembrar que Constant, Glicério e Lobo foram os grandes articuladores da ação de 15 de novembro de 1889 contra Dom Pedro II. 

Em Santos, estado de São Paulo, em 1888, aproveitando o requerimento de São Borja, o líder maçom Antônio da Silva Jardim, deu início a fortes manifestações pela criação da república. Várias cidades aderiraram ao requerimento inclusive o Rio de Janeiro, capital do império. 

Os maçons apresentavam Isabel como mais interessada no bem da Igreja que no da pátria, "hoje nós passamos o dia inteiro na Igreja, começando por assistir à missa" escrevia Isabel ao marido em 1875. O papa Leão XIII, em reconhecimento pela Lei Áurea, lhe concedeu a rosa de ouro, alta honraria dada pela Sé romana. Ao recebê-la em 1888 das mãos do núncio apostólico, jurou obediência ao papa. Para a elite maçônica, presente na vida política do Brasil, era inaceitável que a futura imperatriz ficasse ao lado do papa, pois isso implicaria na aplicação, dentro do país, das decisões de PIO IX contra a maçonaria que envolvia o apoio para que bispos excomungassem católicos filiados a seita.  

Em suma: a "proclamação" da república foi um golpe maçônico. A fim de manter seu controle sobre as estruturas de poder no Brasil e de continuar a interferir diretamente no processo governamental, ela armou uma trama para impedir que a Princesa Isabel moralizasse o governo tirando dele a interferência desta seita oculta que age sob a direção de líderes secretos. Isabel queria livrar o país de uma sociedade que segue suas próprias leis e que age ocultando seus propósitos reais. Isabel, neste ponto, era mais republicana que os maçons republicanos, na medida em que ela queria um governo liderado por pessoas sem vínculos com sociedades ocultas, estranhas a qualquer controle público. A maçonaria, na medida em que se furta ao controle externo, se põe entre as mais perigosas associações pois impede a população como um todo, o acesso ao exame de suas ações e o conhecimento de seus agentes e de suas reais intenções quanto a temas políticos, religiosos, sociais. Um povo sob o tacão de um grupo secretista, que age nas sombras, é um povo escravo. Era disso que Isabel queria nos livrar. 


Fonte bibliográfica

Gomes, Laurentino. 1889. Rio de Janeiro, Editora Globo, 2013.  

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Frei "Lenin" Betto em Nova Iguaçu: escândalo!!!


Frei Lenin Betto em Nova Iguaçu: escândalo!!!
 
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Frei Betto usando o boné do movimento maoísta-comunista do MST. Mais claro, impossível!
A Diocese de Nova Iguaçu, infelizmente, está trazendo um heresiarca para a cidade. Trata-se de Frei Betto, que virá para um evento que tem como título “Caminhos para uma Igreja em saída”, no dia 15/11/2017, no CENFOR como podemos ver aqui: https://br.eventbu.com/nova-iguacu/encontro-caminhos-para-uma-igreja-em-saida/5829481
Vejamos porque Frei Betto é herege:
  1. É contra a vida, defende o aborto! Diz que a mulher tem direito ao aborto, que a “decisão final é dela”1. Ainda mente dizendo que a “discussão teológica [sobre o aborto] não está fechada”2; porém, a verdade é que o aborto sempre foi condenado pelo Magistério da Igreja, desde o primeiro catecismo da Igreja primitiva, o Didakè, até a Encíclica Evangelium Vitae, de João Paulo II. A Doutrina Católica classifica o aborto como pecado que brada aos Céus3.
  2. É contra a Família, defende o casamento homossexual! Diz que o que importa “é o amor, e se há amor há Deus”, e que ser contra o casamento homossexual, é “preconceito”4. Porém essa posição é diametralmente contra a Moral Católica, que condena o homossexualismo no Gênesis, Deuteronômio, Isaías, Jeremias, Lamentações, Amós, Sofonias, Romanos, Coríntios, Timóteo, Mateus, Judas, 3ºConcílio de Latrão (1179), 5ºConcílio de Latrão (1512), São Pio V (1566), Catecismo de São Pio X (1910), Código de Direito Canônico (1917), Congregação para a Doutrina da Fé (1975), Catecismo de João Paulo II (1993) e Veritatis Splendor (1993)5.
  3. É contra o direito de propriedade, defendendo as famigeradas reservas indígenas e assentamentos quilombolas6, que são criadas por fraudes antropológicas e tanto mal fazem à agropecuária brasileira, que é verdadeiro motivo de orgulho para o sadio povo brasileiro. Entretanto, os Papas Leão XIII7 e Pio XI8 defendem o direito de propriedade como sendo natural e sumamente necessário para o bom desenvolvimento da sociedade.
  4. Frei Betto diz que “a Revolução Cubana é uma obra evangélica”9! Ou seja, defende descaradamente o socialismo, regime ateu, anti-cristão e materialista, que matou, ao longo do século XX, mais de cem milhões de pessoas e tantas vezes foi condenado pela Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Portanto, fiel católico, não se engane, Frei Betto é abortista, gayzista e socialista. Em suma, é anti-católico e anti-pátria. Não vá. Esse evento é herético e é um vexame para os católicos fiéis da diocese.
Rezemos para que a Santa Igreja Católica vença todos os seus inimigos, principalmente aqueles que a atacam de dentro, que como ensinou o Beato Pio IX, são os mais perigosos10.

  1. “Catecismo contra o aborto”, Pe. David Fransisquini
  2. “Homem e mulher Deus os criou”, Pe. David Fransisquini
  3. Encíclica Rerum Novarum
  4. Encíclica Quadragesimo Anno
  5. Pio IX, alocução ao círculo católico de Milão, 1873.